BRUMAS
OLHEI
O CÉU.DE UMA JANELA INVENTADA.NUVENS AGUARELADAS
CARVÃO
SUAVE INUNDAM A MINHA ÍRIS DE MÚSICA.
ODORES
TRISTES A BALOIÇAR NAS MINHAS PERNAS.
EU,SENTADO
NUMA CADEIRA INVENTADA
OBSERVO
OS PRIMEIROS DESENHOS DA NOITE.
CHEIRAM
A JARDINS ESCONDIDOS POR DETRÁS DO FUMO.
SEM
ME DEBRUÇAR,ESPREITO A TEXTURA BAILARINA
DAS
NUVENS
DESFAZEM-SE
MÁGICAS NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS.
PARECEM
ESTAR BRINCANDO.E FORMAM CONJUNTOS DE CASTELOS
DE
AREIA,NAVIOS REMOTOS COM ASAS DE ALBATROZ,CORPOS
DANÇANDO
NA ORLA DO TEMPO,DO MEU ESCASSO TEMPO.
EU AGORA ESCUTO
APENAS UMA CORTINA VAGA TRANSLÚCIDA,
UM
PERFUME SONORO DE ACORDES LENTOS NOS MEUS CABELOS
BRANCOS.A
RAINHA DA NOITE CONVIDA-ME PARA UM FESTIM.
MAS
ONDE ENCONTRAR O PORTAL DE FANTASIA?SEGURO DE MEUS PASSOS
PROCURO
POR ENTRE PÁGINAS AO VENTO.CAMINHO NO PERDER-ME
ATÉ
ENCONTRAR-ME
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