"NOSTALGIA OUTONAL"
30 de Setembro de 2013 às 18:17
Dias que se preenchem no silêncio das palavras entre sorrisos e lágrimas dos dias que custam a passar.
Através da janela fechada foscamente embaciada observo ao longe o mar e chega-me o cheiro de um mar distante, a sirene do farol em dia de nevoeiro, mar que me perturba, que me faz bailar entre espumas e brancos rendilhados, lençois de linho lavados, cheirosos, perfumados pelos corpos dourados do sol nascente de outras estações, numa vontade desenfreada de vida.
Agora bailam folhas que me escorregam debaixo dos pés mais calçados, pesados, que outrora leves como o fui, um dia bailarina, e nas sapatilhas cor-de-rosa, era ave que voava por entre sonhos, bailados de voos longínquos, gaivotas que partem sem destino, e as árvores despidas de nada, tapetes ficam deitadas onde queria descalça molhar os pés e sentir a água virgem que cai num balancé.
Mas neste ciclo que não pára e roda e roda numa despedida dolorosa até que de novo o Sol desponte outra vez no horizonte em rasgos de vida, então voltarei a viver numa poesia mais ardente entre outros sorrisos.
Isabel De sá Cabral
Através da janela fechada foscamente embaciada observo ao longe o mar e chega-me o cheiro de um mar distante, a sirene do farol em dia de nevoeiro, mar que me perturba, que me faz bailar entre espumas e brancos rendilhados, lençois de linho lavados, cheirosos, perfumados pelos corpos dourados do sol nascente de outras estações, numa vontade desenfreada de vida.
Agora bailam folhas que me escorregam debaixo dos pés mais calçados, pesados, que outrora leves como o fui, um dia bailarina, e nas sapatilhas cor-de-rosa, era ave que voava por entre sonhos, bailados de voos longínquos, gaivotas que partem sem destino, e as árvores despidas de nada, tapetes ficam deitadas onde queria descalça molhar os pés e sentir a água virgem que cai num balancé.
Mas neste ciclo que não pára e roda e roda numa despedida dolorosa até que de novo o Sol desponte outra vez no horizonte em rasgos de vida, então voltarei a viver numa poesia mais ardente entre outros sorrisos.
Isabel De sá Cabral
DA MINHA IRMÃ CHEGOU ATÉ MIM ESTE DIZER COISAS DE UMA FORMA BELA & SIMPLES.DEIXARIA EU PASSAR UM SÕPRO DE VENTO ONDE APETECE LER E SENTIR?
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