APANHEI UMA PÁGINA ONDE SE TIRAM ALGUMAS LIÇÕES DE MATEMÁTICA & LÓGICA
A OBRA DE LEWIS CARROLL É TODA ELA UMA FÓRMULA TRANSFIGURADA EM SONHO.
Conselhos de uma Lagarta
A Lagarta Azul
Após
conversar com a Lagarta Azul, Alice come um pedaço de cogumelo que faz com
que o seu pescoço cresça demasiado. Uma Pomba que ia a passar no céu
assusta-se e grita:
-
Uma serpente.
Desenrola-se
então o seguinte diálogo:
-
Eu...Eu sou uma menina! Disse Alice, não muito segura, ao lembrar-se do número
de mudanças que sofrera, só naquele dia.
-
Uma bela história, na verdade! Respondeu a Pomba com profundo desprezo.
-
Tenho visto muitas meninas na minha vida, mas nunca vi nenhuma assim! Não,
não! Tu és uma serpente, e não vale a pena negá-lo. Creio que me vais
dizer a seguir que nunca provaste um ovo!
-
Claro que já comi muitos ovos! Respondeu Alice, que dizia sempre a verdade.
- Mas as meninas comem ovos, tal como as serpentes, percebes?
Continuou Alice.
-
Não acredito! Respondeu a Pomba.
- Mas se assim é, nesse caso elas são
uma espécie de serpentes, é tudo o que posso dizer.
Alice com o pescoço comprido
Do ponto de vista formal, a Pomba tinha
razão:
As serpentes (s) têm pescoço comprido;
Alice (a) também tinha o pescoço comprido, portanto era uma serpente (s).
No entanto, Alice (a) é uma rapariga (r),
mas as raparigas (r) comem ovos, tal como as serpentes (s), portanto por
subordinação, Alice não é uma serpente (s>r>a).
Neste pequeno episódio podemos ver como o
professor de lógica Lewis Carroll contaminou, com questões lógicas, a literatura
infantil que escreveu.
Lewis Carroll: Through the Looking Glass
CHAPTER 2: The Garden of Live Flowers
`I should see the garden far better,' said Alice to herself,
`if I could get to the top of that hill: and here's a path that
leads straight to it--at least, no, it doesn't do that--'
(after going a few yards along the path, and turning several
sharp corners), `but I suppose it will at last. But how
curiously it twists! It's more like a corkscrew than a path!
Well, THIS turn goes to the hill, I suppose--no, it doesn't!
This goes straight back to the house! Well then, I'll try it the
other way.'
And so she did: wandering up and down, and trying turn after
turn, but always coming back to the house, do what she would.
Indeed, once, when she turned a corner rather more quickly than
usual, she ran against it before she could stop herself.
`It's no use talking about it,' Alice said, looking up at the
house and pretending it was arguing with her. `I'm NOT going in
again yet. I know I should have to get through the Looking-glass
again--back into the old room--and there'd be an end of all
my adventures!'
So, resolutely turning her back upon the house, she set out
once more down the path, determined to keep straight on till
she got to the hill. For a few minutes all went on well,
and she was just saying, `I really SHALL do it this time--'
when the path gave a sudden twist and shook itself
(as she described it afterwards), and the next moment
she found herself actually walking in at the door.
'Oh, it's too bad!' she cried. `I never saw such a house for
getting in the way! Never!'
However, there was the hill full in sight, so there was nothing
to be done but start again. This time she came upon a large
flower-bed, with a border of daisies, and a willow-tree growing
in the middle.
`O Tiger-lily,' said Alice, addressing herself to one that was
waving gracefully about in the wind, `I WISH you could talk!'
APESAR DE EM INGLES,O LINK SERVE ÁS MIL MARAVILHAS.E QUANDO BUSCO,VALE A MINHA TEIMOSIA.O TRECHO EM QUESTÃO ESTÁ INCLUIDO EM ALICE DO OUTRO LADO DO ESPELHO.
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